quarta-feira, 25 de maio de 2011

Papel em branco

(Este texto era para ser escrito anteriormente e dar a entender porque o meu blog chama-se "Papel em
Uma pura e inocente folha branca balançou
para o meu colo, à espera de acolhimento.
Sentimentos libertaram-se-me, mas ela permaneceu intacta, muito calada.
Logo umas poucas seguiram-lhe o rasto e
de um monte de folhas num livro se transfomou.
Vãs, ainda. Perfeitas, de portas abertas para receber o brilho de um sorriso,
a cor de uma flor,
a esperança de um grande amor.
Elas finalmente olharam-me,
sussurraram-me que vinham para aclarar os minhas emoções,
implantar umas novas tantas,
convidar a imaginação a uma festa de arromba
e para libertar na minha caminhada uma branca pomba.
De imediato as folhas coloriram-se de palavras brilhantes
e sorrisos marcantes,
tudo que da minha cabeça saltasse.

Sem comentários:

Enviar um comentário