sábado, 2 de julho de 2011

Não leias as minhas palavras frias e imperfeitas...

Eu gostava, eu tanto gostava
das palavras que redigia.
Percebi no entanto
a sua imperfeição e frieza.
Soldados de espadas na mão são,
e como tal rasgaram meu pobre coração
e os de quem mais amo.
Eu sou escritora de falsas esperanças,
sou amiga de farsa,
sou a mulher imperfeita
que escreve palavras imperfeitas e
que sonha que estas algum dia tornem-se verdadeiras.
Tu és o leitor das minhas falsas esperanças,
és o amigo da amiga de farsa,
és o homem imperfeito
que lê as minhas palavras imperfeitas
e que eu amo de verdade.
As minhas palavras inocentes,
colocaram a nossa amizade no fogo
e eu não tenho outras que me façam ganhar este jogo.
Eu detesto, eu tanto detesto
as palavras que redijo.

Sem comentários:

Enviar um comentário