segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Sou um cavaleiro, sem espada ou escudo...

Eu tanto pensava que de tudo seria capaz,
até que feriram o meu coração 
e derrotada ajoelhei-me perante as feras palavras
que galopam pelo horizonte em sinal de glória. 
Desisti. Fraca, escrava do meu espírito pobre. Desisti.
Não quis chorar, mas não tive tempo para segurar as lágrimas 
que aterravam com abundância e velocidade aos meus pés.
Lágrimas essas secas e tristes, fracas como eu, 
que sentam no colo do meu sorriso fogo, agora já apagado.
Bebi, então, toda a tristeza para pensar com sabedoria. 
Antes consegui sem muito lutar e agora que  o faço arduamente
porque não haveria de obter um excelente resultado.
Inspirei e de seguida expirei fundo toda a minha dor. 
Peguei no livro e continuei a exercitar o meu saber. 
Amanhã tenho teste, mas nunca saberão o quanto realmente sei
ou muito menos o que aprendi só neste pequeno momento de luta pessoal.
Afinal, para ser um cavaleiro não preciso de espada e escudo na mão!


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