sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

All you need is love?



Admiro a minha capacidade antinómica. Digo que temo e temo mesmo perder-te, que te fartes de todas as minhas constantes infantilidades e inseguranças, que queiras alguém melhor para ti... No entanto, dou-te todas as razões permissíveis para partires. Desculpa, desculpa-me mesmo... Tu realmente não mereces estar metido no meio das minhas paranoias e atitudes indignas! Eu não me queria zangar e não estava zangada de facto, principalmente no momento imediatamente após às feras que te lancei ao coração. Sei que te feri de forma inimaginavelmente cruel, mas eu também sangrei e chorei ao ver sofrer por minhas próprias mãos à minha vida. Se me tivesse tocado pelo contrário, talvez a nuvem negra que se tinha formado anteriormente, não por tua causa mas por minha; não tivesse condensado e voasse com a força do vento. Desculpa! Mas… eu só queria o teu carinho, era só isso. Eu estava exausta, fula comigo e a tua falta, mesmo tanto perto que estavas, fez-me ficar mais fraca e ser como sempre muito fraca. Não é desculpa, visto que sempre atiro tudo o que me pesa para os teus ombros, mas mereces pelo menos uma palavra minha.
Eu digo que te amo até à lua e de volta, como se essa distância fosse suficiente. O universo é infinito, mas não se compara à imensidão do meu sentimento por ti. Eu posso ser a pior pessoa do mundo, mas por favor não me largues nunca, não imaginas o quanto preciso de ti. Aliás, sempre precisei, foi pena ter descoberto isto apenas recentemente. Eu serei melhor, eu prometo que serei. Apenas dá-me tempo e se não for pedir muito, compreensão também! Amo-te de verdade meu anjo.

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