domingo, 5 de janeiro de 2014

Perdoar agora pode ser mais fácil

Como consegues me amar tanto quando sou tão mázinha contigo? Não negues, não vale a pena. Eu sempre firo quem mais amo!
Se eu alguma vez te magoar, perdoa-me.
Hoje, no meio da confusão dos meus infelizes pensamentos, cheguei a uma conclusão: nós temos uma maior tendência de magoar as pessoas que mais amamos e que mais nos amam. Muitas das vezes, para não dizer sempre, desiludimos esse alguém não intencionalmente, por pequenas coisas, detalhes que nos passaram ao lado, mas de grande importância para eles. Feridas e memórias obscuras e perpétuas, que nós tentamos esquecer, pois o valor de quem nos lançou as farpas é demasiado alto para simples lágrimas reinarem. Mas as feridas teimam em não se fecharem e o sangue continua a derramar e só muito lentamente a coagular, e as memórias, continuam sempre memórias que se tornam cada vez mais vivas e vencem o esquecimento. O sofrimento é sempre tanto, mas quando pensamos bem às vezes tão desnecessário. Se tivessemos feito exatamente a mesma maldição a um amigo menos chegado, o efeito seria muito diferente... Talvez porque ele não esperava nada de mim, não procura intensamente a minha atenção, por tanto não reparou na minha falta, no meu pecado esquecimento.
Sou humana sempre errarei, portanto, por favor ao mínimo desleixo fecha os olhos e não vejas além, perdoa-me, esquece os meus pecados e eu farei o mesmo contigo. Tu és o tesouro mais valioso que tenho, não te quero perder por algo tão vulgar.



1 comentário:

  1. Olá,
    Foste nomeada no meu blog para o The Liebster Award, espreita e participa: http://annmachado.blogspot.pt/2014/01/liebster-award.html

    Beijo

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